ELEIÇÕES 2018: Saiba quem são os pré-candidatos ao governo da Bahia; G1 lista perfil de cada um

Cinco partidos já anunciaram nomes para a disputa das eleições 2018. Pleito ocorrerá no dia 7 de outubro, em primeiro turno, e no dia 28 de outubro, nos casos de segundo turno.

Por G1 BA
Pré-candidatos ao governo da Bahia (Foto: Arte/G1)

Cinco partidos já anunciaram seus pré-candidatos ao cargo de governador da Bahia para as eleições de 2018. O G1 fez uma lista dos nomes e traz, abaixo, o perfil de cada um, por ordem alfabética.

O pleito ocorrerá no dia 7 de outubro, em primeiro turno, e no dia 28 de outubro, nos casos de segundo turno.

Nenhuma candidatura foi oficializada ainda, no entanto, porque as convenções partidárias, realizadas para as definições dos nomes, ocorrem entre 20 de julho e 15 de agosto, conforme calendário eleitoral divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O registro das candidaturas no TSE, portanto, deve feito até 15 de agosto, e os requerimentos serão julgados até 17 de setembro, de acordo com o órgão.

Confira lista dos pré-candidatos (por ordem alfabética)


João Henrique (PRTB)

Ex-prefeito de Salvador, João Henrique é pré-candidato ao governo da Bahia. (Foto: Reprodução/TV Bahia)

João Henrique de Barradas Carneiro foi prefeito de Salvador por dois mandatos, entre 2005 e 2013. Filho do ex-governador João Durval Carneiro (PDT), nasceu em 19 de junho de 1959, em Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador. É formado em economia pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), com pós-graduação em desenvolvimento econômico e administração de cidades.

João Henrique foi duas vezes vereador de Salvador, tendo sido eleito pela primeira vez em 1988. Em 1994, concorreu à Assembléia Legislativa da Bahia, sendo eleito deputado estadual pelo PDT com 26.455 votos.

Ele foi reeleito deputado estadual nas eleições de 1998 e 2002. Em 2004, disputou a prefeitura da capital baiana pelo PDT, sendo eleito no segundo turno com 74,68% dos votos válidos (876.278), superando o candidato de ACM, César Borges (PFL), que alcançou 296.986 votos.
João Santana (MDB)
João Santana (MDB) (Foto: Divulgação/MDB-Bahia)

João Reis Santana Filho é natural da cidade de Nazaré das Farinhas. Formado em engenharia elétrica pela Escola de Engenharia Eletromecânica da Bahia, atuou como ministro da Integração Nacional no governo Lula, em 2010, após a saída de Geddel Vieira Lima. Antes disso, ocupou o cargo de Secretário de Infraestrutura Hídrica, que assumiu em maio de 2007.

Foi professor de Medidas Elétricas na Escola de Engenharia Eletromecânica da Bahia, chefe de Manutenção Geral do Complexo Hidroelétrico da Central do Funil, secretário municipal de Serviços Públicos de Salvador, superintendente do INSS na Bahia, presidente da Companhia de Habitação do Estado da Bahia (URBIS) e presidente da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).

Ainda presidiu a seção baiana da Fundação Ulysses Guimarães, do extinto PMDB, além de ter sido delegado nacional e presidente do diretório estadual baiano do partido. Atualmente é o presidente do MDB na Bahia.



José Ronaldo (DEM)

José Ronaldo, ex-prefeito de Feira de Santana (Foto: Ângelo Pontes/Divulgação/Ascom Democratas-BA)

José Ronaldo (DEM) José Ronaldo de Carvalho, de 66 anos, é natural de Paripiranga, no Nordeste da Bahia, mas mora em Feira de Santana desde os anos 60, quando chegou no município para estudar e trabalhar. Estava no quarto mandato como prefeito de Feira e deixou o cargo, em abril deste ano, para concorrer ao governo do estado.


Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), atuou como professor, e também trabalhou como diretor executivo na Companhia de Pneus Tropical, atual Pirelli; atuou na Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial, a antiga Cedic; foi diretor do Hospital Dom Pedro de Alcântara, em Feira, e teve passagem pela Secretaria Estadual de Educação e Cultura.

A vida política teve início em 1976, na Câmara de Vereadores de Feira, pelo partido Arena. Em 1986 foi eleito deputado estadual e reeleito nos anos de 1990 e 1994. No final dos anos 90, se elegeu deputado federal, com a terceira maior votação do estado. Em 2000, voltou à política local como prefeito de Feira de Santana e se reelegeu em 2004. Voltou ainda à prefeitura em 2012 e foi reeleito em 2016. Ainda disputou o cargo de senador na eleição de 2014, mas não se elegeu.


Marcos Mendes (Psol)
Marcos Mendes. (Foto: Reprodução/TV Bahia)


Marcos Mendes nasceu em 1965, no bairro da Liberdade, na capital baiana. É formado em geologia pela Universidade Federal da Bahia, com especialização em Meio Ambiente, pós-graduação em Gestão Pública Municipal e Governamental, e mestrado em Geologia Ambiental. Já atuou como professor universitário substituto no Instituto de Geociências da UFBA.

Iniciou a vida política ainda como estudante, quando cursava o ensino médio na antiga Escola Técnica Federal da Bahia, atual Instituto Federal da Bahia (IFBA). Atualmente, é funcionário da Caixa Econômica Federal, dirigente estadual do PSOL na Bahia e integra o Campo Étnico e Popular, agrupamento que milita nos movimentos sociais em defesa das questões étnico-raciais, de mulheres e do meio ambiente, e o setor ambiental do Instituto Búzios e membro do Conselho de Entidades Socioambientais da Bahia (COESA).

Concorreu ao primeiro cargo eletivo em 2006, como deputado federal. Foi candidato a vereador por duas vezes, em 2008 e em 2012. Nas eleições de 2010, também disputou o cargo de governador e, apesar de não ter sido eleito, alcançou 31.705 votos válidos. Já em 2014, ele obteve 50.891 Votos.


Rui Costa (PT)
Rui Costa tenta reeleição em 2018. (Foto: Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados)


Economista por formação, Rui Costa, atual governador da Bahia, nasceu no bairro da Liberdade, em Salvador, no dia 18 de janeiro de 1963. Filho de metalúrgico e dona de casa, chegou a concluir o curso de instrumentação da Escola Técnica Federal (hoje IFBA) e a cursar Ciências Sociais antes de migrar para economia, na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

A vida política começou no Polo Petroquímico de Camaçari, na década de 1980, quando passou a frequentar assembleias de trabalhadores em crítica às condições da fábrica. Aos 22 anos, foi um dos líderes da greve que paralisou o Polo.

Foi presidente do Sindiquímica e ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores (PT). Em 2000, foi eleito vereador pela capital baiana e reeleito em 2004. Entrou no governo de Jaques Wagner em 2007 como Secretário de Relações Institucionais. Em 2010, deixou o cargo para ser deputado federal. Dois anos depois, se tornou o cargo de Secretário-Chefe da Casa Civil da Bahia, no segundo mandato de Jaques Wagner. Assumiu o governo do estado em 2015 e, agora, busca a reeleição.

Comentários

  1. Paulo Construção e Rui Costa, essa dupla é 10. Itarantim só tem a ganhar.

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