SOB O SIGNO DO CAPIROTO: O ÓDIO E A CEGUEIRA POLÍTICA ESTÃO NOS TRANSFORMANDO EM MONSTROS INSANOS E SEDENTOS DE VINGANÇAS NÃO IMPORTANDO SE INOCENTES SÃO AS VÍTIMAS
A MORTE DO INOCENTE NETO DE LULA SOLTOU OS MONSTROS DO ÓDIO
"Cai sobre nossa consciência de adultos a infâmia de transformar em piadas baratas, em ironia e Sarcasmo a dor de um avô pela perda de seu neto" Juan Arias - El País
Sabíamos que no Brasil majoritariamente solidário, sensível à dor alheia
e que ama seus pequenos, existiam monstros de ódio. Confesso, no entanto, que
ignorava que fossem tantos e com tanta carga de sadismo. Estão sendo revelados
pelos comentários sórdidos e até blasfemos, já que invocam a Deus como motivo
da morte de Arthur, de sete anos, neto inocente de Lula, condenado e preso por
corrupção.
Uma criança ainda não teve tempo de conhecer a que abismos de cegueira
tanto a política como a ideologia podem conduzir. E cai sobre nossa consciência
de adultos a infâmia de transformar em piadas baratas, em ironia e sarcasmo nas
redes sociais a dor de um avô pela perda de seu neto. Lula, mesmo condenado e
na cadeia, não perdeu nem sua dignidade de pessoa nem seu pedaço de
história positiva que deixa escrita neste país.
Aqueles que se alegram pela perda do neto de Lula, que seria o castigo
de Deus por ter apoiado como presidente governos como o da Venezuela que hoje
mata de fome suas crianças, como li aqui mesmo neste jornal, estão revelando a
que ponto de cegueira e insensibilidade humana pode chegar o soberbo Homo
sapiens.
Essa ausência de empatia e decência chegou a infectar até políticos com
responsabilidade, como o filho do presidente Bolsonaro, o deputado federal
Eduardo, que tudo o que soube escrever na Internet sobre a triste morte do neto
de Lula é que este deveria estar "em uma prisão comum, como um prisioneiro
comum", sem uma única palavra de piedade ou pelo menos de respeito por seu
inimigo político. Como resposta, Fernando Lula Negrão escreveu que as palavras
do filho do presidente "eram emblemáticas do caráter, da criação, dos
complexos, da falta de misericórdia, dos ódios, das angústias e da falta de
amor que é típica dos psicopatas, dos serial killers e dos covardes...” Um duro
julgamento que, tenho certeza, tem o aplauso dos milhões de brasileiros que não
perderam a capacidade de mostrar solidariedade com a dor dos outros.
Sabíamos que no Brasil majoritariamente solidário, sensível à dor alheia
e que ama seus pequenos, existiam monstros de ódio. Confesso, no entanto, que
ignorava que fossem tantos e com tanta carga de sadismo. Estão sendo revelados
pelos comentários sórdidos e até blasfemos, já que invocam a Deus como motivo
da morte de Arthur, de sete anos, neto inocente de Lula, condenado e preso por
corrupção.
Uma criança ainda não teve tempo de conhecer a que abismos de cegueira
tanto a política como a ideologia podem conduzir. E cai sobre nossa consciência
de adultos a infâmia de transformar em piadas baratas, em ironia e sarcasmo nas
redes sociais a dor de um avô pela perda de seu neto. Lula, mesmo condenado e
na cadeia, não perdeu nem sua dignidade de pessoa nem seu pedaço de
história positiva que deixa escrita neste país.
Aqueles que se alegram pela perda do neto de Lula, que seria o castigo
de Deus por ter apoiado como presidente governos como o da Venezuela que hoje
mata de fome suas crianças, como li aqui mesmo neste jornal, estão revelando a
que ponto de cegueira e insensibilidade humana pode chegar o soberbo Homo
sapiens. Leia mais no blog Itapetinga Agora clicando aqui
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