UBERLÂNDIA: 21 VEREADORES SÃO PRESOS!

Com novas operações, Uberlândia tem 22 vereadores presos ou afastados

d2037e5c-c06a-4a3d-9329-e015c7112498.jpeg
Alvos das operações Poderoso Chefão (outubro), Guardião e Má impressão (nesta segunda-feira): Alexandre Nogueira (PSD), Ceará (PSC), Doca Mastroiano (PL), Flávia Carvalho (PDT), Dr. Jussara (PSB), Felipe Felps (PSB), Hélio Ferraz (PSDB), Isac Cruz (Republicanos), Juliano Modesto (Solidariedade), Marcelo Cunha (sem partido), Márcio Nobre (PSD), Pamela Volp (PP), Paulo César (Solidariedade), Ricardo Santos (PP), Rodi Borges (PL), Roger Dantas (Patriota), Ronaldo Alves (PSC), Silésio Miranda (PT), Vico (Cidadania), Vilmar Resende (PSB), Wender Marques (PSB) e Wilson Pinheiro (PP). 
Do blog O TEMPO
Duas operações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público, culminou com a decretação da prisão de 21 vereadores de Uberlândia nesta segunda-feira (16). Um está foragido.  
As prisões decretadas são temporárias e envolvem titulares e suplentes do Legislativo. As investigações apontam para supostos desvios de verba de gabinete e também por contratação fraudulenta de empresa terceirizada.  
Os desvios apurados nas operações “Guardião” e “Má impressão” são de cerca de R$ 4,5 milhões, segundo a investigação do Gaeco.
No total, agora, são 22 vereadores da cidade do Triângulo Mineiro sob investigação. Um outro vereador já está em prisão domiciliar em decorrência de uma outra operação ocorrida em outubro último.
 A Casa tem 27 cadeiras, porém, com prisões anteriores, são 30 políticos na atual legislatura, porque há os suplentes.
Operação 'Guardião'
Nesta segunda-feira, na operação “Guardião”, o Gaeco apurou que um contrato feito entre a Câmara de Uberlândia com uma empresa de segurança tem indícios de fraude. O contrato previa 22 funcionários para segurança, porém, apenas 16, de fato, trabalhavam.
Os valores referentes a seis funcionários fantasmas foram repassados para vereadores, em 2018, segundo o promotor do Gaeco, Daniel Marotta. 
Já em 2019, o valor foi repassado ao presidente da Câmara, Hélio Ferraz (PSDB), segundo o promotor.
“Último pagamento indevido ocorreu dentro da Câmara. O vereador Juliano (Modesto) já estava preso. Ainda sim, o presidente da Câmara (Hélio Ferraz) não se intimidou em receber dentro da sala dele pagamento indevido”, disse o promotor do Gaeco.  
No total, apenas neste contrato, segundo o Gaeco, foram desviados R$ 355 mil.
Operação 'Má impressão'
Na operação “Má Impressão”, o Gaeco apurou desvios de R$ 42, milhões. Segundo o promotor, vereadores utilizavam gráficas para produção de informativos. Porém, repassavam notas com valor muito superior.
O promotor citou, por exemplo, pagamento equivalente a produção de mil informativos. Mas a nota prestada condizia ao valor de 30 mil panfletos.

Comentários