De Itarantim para o mundo.

EM HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DA MULHER 

Por Manoel Lopes


08 de Março é alusivo ao dia Intenacional da Mulher. Costuma se fazer reflexões superficiais sobre essa data. No geral é uma data comemorativa, sem análises profundas. 
Historicamente o Dia Internacional da Mulher é celebrado anualmente, no dia 8 de março.
A ideia de uma celebração anual surgiu depois que o Partido Socialista da América organizou um Dia da Mulher, em 20 de fevereiro de 1909, em Nova York - uma jornada de manifestação pela igualdade de direitos civis e em favor do voto feminino.
Durante as Conferências de Mulheres da Internacional Socialista, em Copenhague, 1910, foi sugerido, por Clara Zetkin, que o Dia da Mulher passasse a ser celebrado todos os anos, sem que, no entanto, fosse definida uma data específica.
A partir de 1913, as mulheres russas passaram a celebrar a data com manifestações realizadas no último domingo de fevereiro. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro, no calendário gregoriano), ainda na Rússia Imperial, organizou-se uma grande passeata de mulheres, em protesto contra a carestia, o desemprego e a deterioração geral das condições de vida no país. Operários metalúrgicos acabaram se juntando à manifestação, que se estendeu por vários dias e acabou por precipitar a Revolução de 1917. 
Nos anos seguintes, Dia da Mulher passou a ser comemorado naquela mesma data, pelo movimento socialista, na Rússia e em países do bloco soviético.
Em 1975, o dia 8 de março foi instituído como Dia Internacional da Mulher, pelas Nações Unidas. Atualmente, a data é comemorada em mais de 100 países - como um dia de protesto por IGUALDADE DE GÊNERO.
No contexto mundial temos importantes mulheres defensoras de diversas causas, por exemplo Greta Thunberg " a pirralha" defensora da pauta sobre mudanças climáticas e aquecimento global. 
Em um contexto nacional Manuela D'Vila é uma importante mulher política defensora do feminismo.
Em um contexto local vou homenagear duas amigas de Itarantim Agnete Leonardo, filha de João Leonardo e Dona Bela Leonardo, nascida e criada na rua Manoel Novais e Dioney Guimarães, filha de Seu Ivo do armarinho e Dona Bela Guimarães, nascida e criada na rua da feira. Essas duas mulheres marcaram as gerações dos anos 80 e 90. Agnete foi considerada a mais bela mulher de Itarantim, seria uma Helena de Tróia da cidade. Já Dioney conquistou o título de Rainha da Primaveras de 89, mostrando que também tinha seus encantos. Duas amigas há muito tempo, como disse Dio "nossa amizade está durando das primeiras cólicas menstruais à menopausa". Além da beleza que as duas apresentam há algo de extraordinário nelas, algo em franca extinção que faz parte da essência humana: o amor ao próxima. Segundo o Miss. Itamar, em uma de suas conferências, nós estamos vendo a última geração humana. Dio e Agnete representam a turma de 91 do colégio Cenecista, uma turma que tem como característica forte a humanização. Dioney me surpreendeu e mostrou o quanto se importa com o outro ao deixar toda sua rotina pra socorrer sua prima, Vanusa, em Salvador, mesmo morando em Itabuna, cerca de 500 km da Capital. Detalhe ela soube da internação mais ou menos 21:00 às 22:45 estava pegando o ônibus junto comigo para Salvador. Agnete por outro lado também é um ser humano incrível, pois mesmo podendo passar as férias em outro lugar qualquer, preferiu veranear em Ilhéus e convidou a família para ficar perto dela e assim viver momentos de comunhão com seus familiares. Se não bastasse todas essas virtudes, as duas são profissionais de excelência em suas áreas de atuação. Por essas e outras que elas saíram de Itarantim para fazer sucesso no mundo.

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