Por José Alves Nunes. |
Na vida e, em particular, na política somos sempre levados a fazer escolhas.
Aqueles que ocupam ou pretendem ocupar postos de destaques na coisa pública (res pública) são obrigados muito mais a fazerem escolhas que vão interferir diretamente nas vidas das pessoas. Portanto, devem aprender desde cedo (como “zoon politikon” aristotélico) que suas escolhas vão sempre acompanhá-los, como o caramujo que carrega a sua casa para todo parte. Ou como espectros que sempre voltam para assombrá-los, principalmente em tempo de reeleição ou na eleição do sucessor.
Talvez “a escolha de Sofia”, digo talvez, possa ajudar aos que alcançaram a maioridade política, (aufklärung político) e disputarão as eleições em 2020.
O romance, de autoria do escritor William Styron, conta a história de uma mãe presa com seu dois filhos pequenos em Auschwitz, campo de concentração nazista. A mãe é obrigada por um sádico oficial nazista a salvar um dos filhos, ou assistir a morte dos dois. Diante da terrível escolha, que a acompanhará por toda vida, ela opta em salvar o filho e perder para sempre a filha. A máxima, “a escolha de Sofia” tão difícil de ser compreendida e terrivelmente de ser vivida, se popularizou em todos os seguimentos sociais, e sempre que nos deparamos com duas escolhas difíceis e/ou insuportáveis lembramos da terrível pressão vivida por aquela mãe de Auschwitz. Quando um médico é obrigado a fazer uma cirurgia em irmãos siameses em que apenas um viverá, ele (juntamente com família) está diante de: “uma escolha de Sofia”. Quando dois pacientes de covid-19, esse mal que assola o mundo, se apresentam numa UTI de hospital que tem apenas um respirador disponível, a equipe médica está diante de: “uma escolha de Sofia”.
Na política de Itarantim, ainda incerta quanto a data, os candidatos em breve terão que fazer suas “escolhas de Sofia”, guardadas as devidas proporções. E, quando acontecer, sob pressão, decretarão “para sempre” seus futuros políticos. O candidato Fábio Gusmão (PSD), o favorito na corrida eleitoral (isto hoje) terá que fazer a sua escolha de Sofia, principalmente, quando chegar a hora de escolher o seu vice. O prefeito Paulo Construção (DEM), que hoje não goza da mesma popularidade de 2016, também terá que fazer a sua escolha de Sofia, principalmente, quando chegar a hora de escolher em ir ou não para a reeleição. Também o advogado Eduardo Almeida (PP) terá que fazer a sua escolha de Sofia; continuará firme galgando o posto maior de uma prefeitura ou chegará ao forte como auxiliar de luxo? As escolhas que esses candidatos em breve tomarão, certamente, nem de longe se comparam a daquela mãe polonesa de Auschwist. E, graças a Deus que não. Que nenhum ser humano tenha que viver experiência semelhante.
Que a expressão idiomática, fazer uma “escolha de Sofia”, sirva para que cada candidato a prefeito sinta que a sua escolha refletirá no futuro da cidade e nas vidas de aproximadamente 20 mil pessoas.
O romance, de autoria do escritor William Styron, conta a história de uma mãe presa com seu dois filhos pequenos em Auschwitz, campo de concentração nazista. A mãe é obrigada por um sádico oficial nazista a salvar um dos filhos, ou assistir a morte dos dois. Diante da terrível escolha, que a acompanhará por toda vida, ela opta em salvar o filho e perder para sempre a filha. A máxima, “a escolha de Sofia” tão difícil de ser compreendida e terrivelmente de ser vivida, se popularizou em todos os seguimentos sociais, e sempre que nos deparamos com duas escolhas difíceis e/ou insuportáveis lembramos da terrível pressão vivida por aquela mãe de Auschwitz. Quando um médico é obrigado a fazer uma cirurgia em irmãos siameses em que apenas um viverá, ele (juntamente com família) está diante de: “uma escolha de Sofia”. Quando dois pacientes de covid-19, esse mal que assola o mundo, se apresentam numa UTI de hospital que tem apenas um respirador disponível, a equipe médica está diante de: “uma escolha de Sofia”.
Na política de Itarantim, ainda incerta quanto a data, os candidatos em breve terão que fazer suas “escolhas de Sofia”, guardadas as devidas proporções. E, quando acontecer, sob pressão, decretarão “para sempre” seus futuros políticos. O candidato Fábio Gusmão (PSD), o favorito na corrida eleitoral (isto hoje) terá que fazer a sua escolha de Sofia, principalmente, quando chegar a hora de escolher o seu vice. O prefeito Paulo Construção (DEM), que hoje não goza da mesma popularidade de 2016, também terá que fazer a sua escolha de Sofia, principalmente, quando chegar a hora de escolher em ir ou não para a reeleição. Também o advogado Eduardo Almeida (PP) terá que fazer a sua escolha de Sofia; continuará firme galgando o posto maior de uma prefeitura ou chegará ao forte como auxiliar de luxo? As escolhas que esses candidatos em breve tomarão, certamente, nem de longe se comparam a daquela mãe polonesa de Auschwist. E, graças a Deus que não. Que nenhum ser humano tenha que viver experiência semelhante.
Que a expressão idiomática, fazer uma “escolha de Sofia”, sirva para que cada candidato a prefeito sinta que a sua escolha refletirá no futuro da cidade e nas vidas de aproximadamente 20 mil pessoas.
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