A regra é clara, dois candidatos na cabeça da mesma chapa não pode. Desde quando começaram os diálogos entre os grupos dos PROGRESSISTAS e dos DEMOCRATAS já se desenhava um um relacionando político com o tempo de validade bem curto, tanto Du quanto Paulo são líderes, e como tal, tem seguidores que não aceitam ser liderados por coadjuvantes.
Há interesses de ambas as partes que vão além do querer do candidato: secretarias, cargos, licitações, poder de decisão, manobras políticas e muito dinheiro.
O gosto pelo poder que o prefeito e o grupo estão sentindo é inebriante, deixa de fato levemente atordoado, de tal maneira que não se consegue raciocinar equilibradamente. Quando a razão dar lugar a um sentimento de posse fica perigoso, pois se torna, inevitavelmente, um veneno contra si mesmo e a morte política, nesse caso, é certa.
Por outro lado, um grupo que busca desde 2016, esse tão sonhado poder, não vai querer, da mesma forma, ser coadjuvante. E, principalmente, por que a fonte estar tão próxima, beber da água turva do poder é uma questão de tempo. O grupo e o líder precisam pensar de forma coerente e chegar a um denominador comum na questão qual a melhor decisão a ser tomada? SER OU NAO SER DA MESMA CHAPA E, EM QUAL CONDIÇÃO? Se aceitar ser vice, terá uma grande tarefa: convencer seus seguidores, apresentando as possibilidade pós eleição, que serão bem escassa (no caso de vitória), lembrando que já existe um feudo no poder, e como diz o ditado popular, quem chega primeiro no poço bebe a água limpa.
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