Na trilogia "O Senhor dos Anéis", o Hobbit é um representante dos humanos, um ladrão que precisa destruir "O anel", assegurando assim também a destruição de seu criador, o Senhor das Trevas, Sauron.
A maior habilidade do Hobbit é roubar, essa habilidade é potencializada com o poder do anel que o deixa invisível.
A invisibilidade, também contada por Platão, na celebre passagem do anel de Giges é uma característica desejada por muitos ladrões.
Em tempos de pandemia, e por consequência, tempos difíceis, de muita dificuldade financeira, o Governo Federal criou um plano de ajuda financeira para os mais necessitados, chamado Auxilio Emergencial.
O que se espera das pessoas que estão executando o programa é honestidade, sinceridade e responsabilidade. Das pessoas que NÃO precisam do auxílio é um comportamento ético em relação à coisa pública. O problema é que se dá "um jeitinho em tudo", não foi diferente agora, mesmo com esse cenário de miséria por conta da pandemia, resolveram roubar.
Muitos inescrupulosos e irresponsáveis, entre eles políticos, coordenadores, parentes e amigos de quem tem livre acesso aos programas do Governo Federal, imaginaram que eram o Hobbit e usava o Anel de Giges, ficando invisível para cometer fraude, através de cadastros falsificados e posteriormente, recebimentos do auxilio emergencial de R$ 600,00.
Nesse caso, o anel da invisibilidade foi a internet, quando se estar só, na frente do PC ou da telinha do seu smartphone, a sensação é de ser invisível, mas isso é uma enganação, tudo que se faz deixa rastros e podem ser facilmente descobertos.
Foi o que aconteceu com as pessoas que receberem o Auxílio Emergencial de forma indevida, foram pegos com a mão no dinheiro público e sairão da invisibilidade ainda essa semana. Não irei citar nomes, mas afirmo que são pessoas do alto clero da cidade. É só acessar o portal da transparência e você saberá de quem estou falando.
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