A política de relações internacionais do Brasil foi tomada por uma corrente ideológica de extrema direita, negacionistas, ante ciência, terraplanista e inimiga de nações que sempre foram amigas e parceiras do Brasil.
As consequências disso é o que estamos vendo, o país isolado mundialmente com dificuldade de diálogo com a China e os EUA ao mesmo tempo. Com a posse Biden hoje, os EUA passa para o campo inimigo do bolsonarismo.
Em outras frentes temos desgastes enormes nas relações com a França, Argentina, Venezuela, Cuba, Índia, BRICs, ONU, OMS, e outras nações e instituições multilaterais, todas historicamente amigas do Brasil.
O Brasil nunca se viu em uma situação dessa, com sua política externa a serviço de projetos ideológicos e idéias exóticas, como o de reconhecer Jerusalém capital de Israel, uma posição que além dos EUA, nenhuma outra nação reconhece.
A diplomacia brasileira de Bolsonaro, tem alinhado o Brasil sistematicamente em votações na ONU com ditaduras árabes e religiosas islâmicas nos temas de Direitos Humanos, sim, em seu nome o Brasil tem apoiado propostas de agressões a refugiados, e políticas humilhantes para mulheres, crianças e imigrantes.
Perante o mundo, neste momento, somos a referência do desastre, do erro, da coisa mal feita, da negação da doença e da cura, o Brasil desce a ladeira do mundo desenvolvido como uma nação pária, a nação dos sem noções.
Gerson Marques
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