Após uma determinação de Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal (PF) abriu, nesta sexta-feira, 29, um inquérito para investigar a conduta do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na crise sanitária do Amazonas.
A falta de oxigênio nos hospitais do estado causou a morte de pacientes e muitos precisaram ser transferidos para outros estados. A investigação foi autorizada pelo STF a partir de um pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, após a representação do partido Cidadania.
O órgão aponta que o Ministério da Saúde recebeu informações sobre um possível colapso no sistema de saúde na capital do estado no dia 8 janeiro.
Aras afirma que "a distribuição de cloroquina foi iniciada em março de 2020, inclusive com orientações para o tratamento precoce da doença, todavia sem indicar quais os documentos técnicos serviram de base à orientação". A cloroquina não tem eficácia comprovada.
O procurador ressaltou que Pazuello tinha o "dever legal e possibilidade de agir para mitigar os resultados" e que uma eventual omissão seria passível de responsabilização cível, administrativa ou criminal.
Pazuello será investigado pelo Serviço de Inquéritos Especiais (Sinq) porque tem foro privilegiado. Pazuello terá ainda a prerrogativa de marcar dia, horário e local para ser ouvido pela PF
Fonte: A Tarde
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