Se não ordenar as mensagens de seu governo, Fábio Gusmão poderá se tornar a ilustração do rei submisso, subordinado e dependente
"(...) aí doutor ó/ o senhor pediu/ a gente mandou arrumar a máquina/ e tá fazendo/ viu/ o senhor não pede/ o senhor manda!”.
Maldade ou inocência? Eu não consigo
entender como um vídeo tão inusitado, onde com a voz embargada, talvez de
emoção, um prefeito, no caso, Fábio Gusmão, de Itarantim, oferece serviços e
equipamentos públicos, numa subordinação que beira a vassalagem. Isso não pode
ser entendido como um ato normal de governo! Serviços e equipamentos públicos não
podem ser oferecidos como se fossem propriedade privada. Devem estar
disponíveis a todos, de acordo planejamento estabelecido e transparente. Portanto, quem será o sobredito ‘doutor’? A parecer, deve
ter muita autoridade. Diante tão nobre figura a parecer senatorial, pena que o prefeito não tenha dito seu nome e sobrenome para que possamos conhecê-lo.
Para além daquela conversa cacofônica, a
parecer desorientado, o prefeito parecia não saber onde estava e o que fazia. Por
isso talvez, improvisou. Diante o estrambótico, se faz urgente e necessário, seu
governo fazer uma prestação de contas para esclarecer como utiliza os
recursos públicos, que até a finalização deste artigo, de acordo nota publicada
neste ‘blog’, no mês de janeiro chegaram aos R$ 4.347.000,00, (quatro milhões e
trezentos e quarenta e sete mil reais). Sendo no ano, até agora, em torno de R$
7,5 milhões. Isso porque no conjunto de práticas relevantes das obrigações
institucionais, a racionalidade política é muito importante. A prestação de
contas acompanhada pelos vereadores e observada pelo ministério público,
possibilitará o conhecimento do governo real para sua compreensão oficial. Infelizmente,
a grande maioria de nós, não desfruta da autoridade do suposto “doutor” com seu
poder de mando, a merecer tanta obediência do prefeito. Aliás, volto a insistir,
o prefeito poderia dizer o nome do privilegiado para que possamos saber de onde
vem sua real influência.
Em poucos dias de governo, por conta da inconsonância nas infelizes palavras do prefeito e a questionável, e excessiva exposição, muitas das quais evasivas e particularizadas, acerca de seu governo nas páginas eletrônicas de perfis sociais, caso seus conteúdos de mensagens não sejam pautados e ordenados, num futuro breve, Fábio Gusmão correrá um sério risco de se tornar a ilustração do rei submisso, subordinado e dependente. Ou seja, um risonho ‘meme’ institucional. Talvez, ele possa precisar de muita inteligência emocional para evitar desgastes desnecessários. Será preciso que, além da prestação de contas, ele venha se explicar para que possamos entender qual caminho pretende seu governo: imposição, opressão ou aceitação?
De São Paulo, 13 de fevereiro do Ano da Graça de 2021, J Rodrigues Vieira, para o ‘blog’ Alerta Itarantim.
Que coisa feia em prefeito.
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