Após 30 anos, a câmara debate atos administrativos para reforma da Lei Orgânica Municipal e Regimento Interno
Na última terça-feira (09), o
presidente Zeza Gigante iniciou debate para promover a adequação da Lei
Orgânica do Município de Itarantim e atualização do Regimento Interno da Câmara
de Vereadores. O advogado especialista, Matheus Sousa, foi convidado a falar sobre
as necessidades revisionais de tais instrumentos para adequá-los à Constituição
Federal.
Por iniciativa e ocasião, importante, quando
o presidente e sua mesa diretora resolve reformar e adequar as leis municipais,
poderiam também, ampliar a participação popular como meio de controle dos atos
da administração municipal para reforçar a fiscalização e promover os mecanismos
de transparência na prestação de contas. Isso, por conta de muitos não perceber
certas incoerências, a exemplo de quando a prefeitura compra pneus para automóveis
numa empresa de jardinagem, sediada numa fazenda localizada na zona rural de outro município. Por falta de uma fiscalização mais atenta dos órgãos responsáveis, torna-se isso um procedimento público naturalizado.
Portanto, a iniciativa do presidente poderá
ser e significar a mais importante dos últimos trinta anos de atuação e
funcionamento da câmara municipal. Será interessante observarmos a conduta e o posicionamento
dos vereadores. São eles que formam a representatividade e dão voz ao povo. Foram
eleitos em campos de ideias e projetos em contraposições nas campanhas
eleitorais. Representam a pluralidade política, para além de uma
opinião única. Observem que, nas últimas eleições, a distribuição de vagas entre
os onze edis que ocupam as vagas parlamentares, foi distribuída entre três
propostas apresentadas em disputa, sendo que, sete dos quais, em oposição ao
prefeito eleito. Que possam cumprir e respeitar a vontade popular.
Assim, é justo e não se pode
desconsiderar a participação comunitária ativa do vereador Zeza Gigante, seja
como atleta que esteve evolvido em seus eventos esportivos, como também, no
contexto político-social. Em seu quarto mandato, assume a presidência da Casa, para
o primeiro biênio (2021/22), com a responsabilidade de promover reformas, não
só em seu funcionamento legal, mas, em seu comportamento político. Com isso, e
por tudo, após as reformas, o que poderemos esperar da câmara de vereadores é
uma atuação séria e responsável na fiscalização dos serviços e uso do dinheiro
público a bem-estar do povo.
De São Paulo, 13 de março do Ano da Graça de 2021, J Rodrigues Vieira, para o ‘blog’ Alerta Itarantim.
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