O presidente Jair Bolsonaro foi chamado de "genocida" e ouviu gritos de protestos ao entrar em um avião comercial no Espírito Santo, na tarde desta sexta-feira, 11. Os sons de "Fora, Bolsonaro" só foram parcialmente ofuscados por alguns poucos apoiadores que o chamavam de "mito".
Em resposta, ainda dentro do avião, Bolsonaro retrucou e disse que os que pedem a sua saída deveriam estar viajando "de jegue, não de avião".
"É ou não é? Para ser solidário com o candidato deles”, ironizou.
O presidente chegou na cidade de Vitória nesta manhã e foi recebido por apoiadores. No entanto, depois foi alvo de uma manifestação que exibia cartazes alusivos às 500 mil mortes por Covid-19, marca que o Brasil deve atingir em breve.
O clima ficou tenso e alguns bolsonaristas tentaram rasgar os cartazes.
Em agenda no município de São Mateus, antes de chegar ao aeroporto, Bolsonaro fez um discurso contra as medidas restritivas e alegou que as Forças Armadas podem ser acionadas para irem às ruas "garantir" a "liberdade".
“Jamais, eu faria um toque de recolher. Tenho as Forças Armadas do meu lado. Sou o chefe supremo dela. Jamais, elas irão às ruas para mantê-los em casa. Poderão sim, um dia, ir às ruas para garantir a sua liberdade e seu bem maior, que aquilo previsto em nossa Constituição”, disse
Deputado federal do PT e antigo líder do partido na Câmara, Paulo Pimenta (PT) compartilhou o vídeo no Twitter e debochou da situação: "Foi testar a popularidade fora do cercadinho e deu mal, foi escorraçado de avião".
Fonte: A Tarde
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