CONVITE AO PENSAR: DOIS FATOS OCORRIDOS NOS GOVERNOS DE PAULO CONSTRUÇÃO E NO DE FÁBIO GUSMÃO MOSTRAM A DIFERENÇA ENTRE OS DOIS ATÉ AQUI
Um governo pode ser avaliado de muitas formas. Mas,
talvez, a melhor avaliação ainda seja quando comparamos o governo atual, com o
passado. Porque deixamos de lado as retóricas vazias, cheias de rivalidades e
apresentamos os fatos. E como ensina a corrente positivista, “contra fatos não
há argumentos”.
E dois fatos relevantes marcaram e abalaram
profundamente as estruturas do governo de Paulo Construção. O primeiro fato
ocorreu quando dois secretários “deixaram” o governo em pouco mais de 18 meses
de gestão. Disputas internas e o fogo amigo levaram dois secretários a desistirem
daquele governo. O segundo fato foi consequência do primeiro, os secretários saíram
atirando contra o governo e contra o seu líder maior. Fizeram críticas e
denúncias poderosas que “feriram” o governo e o fizeram “sangrar” até o fim, em 2020.
Entre as denúncias, a mais poderosa dizia existir
“uma quadrilha no governo”, lembram?. Depois das críticas e denúncias amplamente
replicadas nas rádios, sites, blogs, ruas e redes sociais o governo de Paulo nunca
mais foi mesmo. O que chama a atenção, é que passados mais de três anos das
denúncias feitas, ninguém foi indiciado e muito menos condenado, mas o governo
chegou ao fim por conta delas. Será que existia mesmo a tal quadrilha no poder?
Quem poderá nos responder?
O governo de Fábio Gusmão, também perdeu alguns
secretários nesses quase 18 meses de existência. Também enfrentou críticas e
denúncias. Contudo, os secretários que deixaram
o governo, saíram exaltando o prefeito. Deixaram o governo por motivos
pessoais e contra a vontade do alcaide. Saíram, mas continuam apoiando a gestão e exaltando o líder maior.
No governo de Paulo, as críticas vieram de pessoas
que compunham o primeiro escalão. De secretários da confiança e do convívio do
ex-prefeito. No de Fábio Gusmão, as críticas e denúncias vieram de fora. Todos
os membros do primeiro escalão, inclusive os que saíram, continuam aliados ao
governo e ao líder político.
O que isso significa? Que as críticas vindas da
oposição não tem o mesmo poder daquelas vindas de membros do governo. O grande
pensador Friedrich Nietzsche dizia que “tudo aquilo que não mata uma pessoa, a
torna mais forte".
*Bacharel Licenciado em Filosofia pela PUC-Minas; Filosofia da Educação pelo ISTA; Cursou dois anos de Teologia; Especialização em Terapia Cognitivo Comportamental e Lideranças para a Era Digital - Autor do livro 'O Camponês e o Naturalista' recém lançado pela a Amazon e a Uiclap.
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