A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada pelo Tribunal Federal Oral nº 2, a seis anos de prisão por supostos desvios de verba em obras públicas. Além disso, Kirchner não poderá se exercer nenhum cargo público para o resto da vida. Ela foi inocentada do delito de associação criminosa. A decisão cabe recurso.
A ex-presidenta, que já atravessou diversos processos judiciais nos últimos anos, enfrenta agora o primeiro caso que chega a julgamento.
Assim como ela, seu espaço político não acredita em uma absolvição. Afirmam tratar-se de mais um caso de lawfare e que o poder concentrado busca a proscrição política de Cristina Kirchner, principal liderança popular atualmente na Argentina.
Kirchner considera que sua sentença "já está escrita" desde o início do processo, aberto em 2019 durante o mandato de Mauricio Macri (Juntos por el Cambio). Algo que ela disse em sua primeira audiência no processo e que voltou a repetir em sua última declaração de defesa, instância intitulada como "Últimas palavras" pelo tribunal.
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