A escola estadual José Roberto Pacheco, em Taboão da Serra (SP), publicou nas redes sociais que tomou "todos os procedimentos cabíveis" enquanto o aluno que matou a professora Elisabeth Tenreiro ontem era aluno da instituição.
O que aconteceu
Nos stories, a escola alega que quer "proteger nossa comunidade de qualquer exposição" e solicita que "pais, responsáveis e alunos" não deem informação sobre o ataque à escola Thomázia Montoro. "Qualquer informação transmitida será de responsabilidade daquele que o fez", diz o texto.
A escola se pronunciou nas redes sociais após vir à público que uma funcionária havia registrado um boletim de ocorrência em que denunciou o "comportamento agressivo" do adolescente.
A funcionária diz que o aluno estava "postando vídeos comprometedores" com "arma de fogo e simulando ataques violentos". O boletim foi feito dia 28 de fevereiro. Logo após o registro, o adolescente retornou para escola Thomázia Montoro, onde já havia estudado. Na semana passada, ele brigou com um colega na nova escola e a professora Elisabeth interveio. O estudante participaria de uma reunião com a direção ontem.
Transferência recente
Em entrevista coletiva ontem, o secretário da Educação de São Paulo, Renato Feder, afirmou que o aluno foi transferido de escola por "problemas de violência". O estudante passou a ter aulas na Thomázia Montoro em 6 de março.
Nos stories, entretanto, a escola José Roberto Pacheco informa que o adolescente foi transferido por solicitação dos pais.
"Todos os procedimentos cabíveis à escola, enquanto ele foi nosso aluno foram tomados e a transferência foi feita porque a família dele, diante desses [fatos], solicitou." Publicação da escola estadual José Roberto Pacheco no Instagram." Publicação da escola estadual José Roberto Pacheco no Instagram.
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