Surras, choques, spray de pimenta: o que afirmam os trabalhadores resgatados no RS

 


Desde que foram resgatados em Bento Gonçalves na quarta-feira (22), os trabalhadores da colheita da uva relataram diferentes episódios de violência envolvendo surras com cabo de vassoura, mordidas, choques elétricos e ataques com spray de pimenta, além de más condições de trabalho e de habitação.

Nos depoimentos, os trabalhadores também denunciam práticas como vales, multas e descontos no salário. A soma desses fatores levou o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) e o MPT (Ministério Público do Trabalho) a considerarem a situação como um regime de trabalho análogo à escravidão.

Os trabalhadores, de acordo com as autoridades, haviam sido recrutados na Bahia pelas empresas Fênix Prestação de Serviços e Oliveira & Santana, de mesmo dono, e prestavam serviços às vinícolas Aurora, Garibaldi e Salton. Eles ficavam alojados na Pousada do Trabalhador, no bairro Borgo.

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