CONVITE AO PENSAR: A PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA EM ITARANTIM REVELOU QUE INFLUÊNCIA E CAPITAL POLÍTICO FAZEM TODA DIFERENÇA NA VIDA DO POLÍTICO E DO POVO
Em política,
promessa cumprida e a não cumprida têm o mesmo poder. A diferença é que a
primeira tem o poder de projetar o político. Já a segunda, tem o poder de
aniquilá-lo.
A pavimentação asfáltica,
iniciada em Itarantim, é uma obra que os moradores esperaram por muito tempo. Alguns
gestores prometeram, mas nenhum foi capaz de cumprir. O início da obra, nas
principais avenidas, gerou muitos comentários na cidade, inclusive elogios e retratações
públicas de alguns políticos que duvidaram da sua realização.
Não é apenas mais uma obra iniciada
neste governo. É a obra mais importante (politicamente falando) nos últimos tempos
e, talvez, quem sabe, de todos os tempos. E não é pelo valor orçado em quase R$
5,5 milhões nem, tão pouco, por tudo que vai gerar de positivo na malha viária
urbana ou na valorização arquitetônica da cidade.
A obra tornou-se grandiosa pelo valor político intrínseco nela
própria, claro, mas também porque alguns líderes oposicionistas, sem perceber
os riscos de certos discursos falaciosos, ajudaram na sua valorização.
Se a realidade política nas oposições já estava difícil em
vista de 2024, com essa obra torna-se extremamente crítica. Alguns oposicionistas
criaram uma narrativa negativa em torno do asfalto para tentar desgastar Rosemberg Pinto (PT) e Fábio Gusmão (PSD). Nos últimos anos, alguns
líderes elevaram o tom e as críticas, afirmando nas ruas, redes sociais e até na
Tribuna Legislativa que o deputado e o prefeito não trariam o asfalto. E até disseram:
“outros prefeitos tentaram e não conseguiram, portanto, o atual prefeito também
não conseguirá (sic) trazer”.
Toda essa narrativa, para desqualificar o deputado e tentar jogar a opinião pública contra o prefeito, acabou por qualificá-los e fortalecê-los grandemente. Rosemberg ganhou muito perante o povo de Itarantim, mas os ganhos políticos do prefeito são incalculáveis e para além deste tempo. Se a gestão do prefeito já estava bem avaliada, com essa obra alcança um nível de avaliação jamais vista em um gestor com pouco mais de dois anos de mandato.
Quando algumas lideranças afirmaram que “alguns prefeitos tentaram e não conseguiram trazer a pavimentação asfáltica”, acabaram por confessar que faltaram a tais prefeitos o que sobra em Fábio Gusmão, influência e capital político.
*Bacharel Licenciado em Filosofia pela PUC-Minas; Filosofia da Educação pelo ISTA; Cursou dois anos de Teologia; Especialização em Terapia Cognitivo Comportamental e Lideranças para a Era Digital - Autor do livro 'O Camponês e o Naturalista' recém lançado pela a Amazon e a Uiclap.
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