Heloisa Buarque de Hollanda é eleita imortal da Academia Brasileira de Letras

 


A escritora e crítica literária Heloisa Buarque de Hollanda, de 83 anos, foi escolhida nesta quinta para ocupar a cadeira número 30 da Academia Brasileira de Letras. Uma das principais formuladoras e compiladoras do pensamento feminista brasileiro, a autora se torna décima mulher imortal da Academia na história.

Buarque de Hollanda foi eleita com 34 votos de 38 acadêmicos aptos a participar da eleição. A votação aconteceu, pela primeira vez, por meio de urnas eletrônicas, que foram emprestadas à Academia pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro.

A vaga surgiu depois da morte da escritora Nélida Piñon, em dezembro passado aos 85 anos, vencedora de prêmios como o Príncipe das Astúrias e um dos grandes nomes da literatura do país.

Buarque de Hollanda concorria com Oscar Araripe, Denilson Marques da Silva, José Gildo Pereira Borges e José Milton Monteiro Araújo da Silva. Ela era favorita desde o começo do páreo.

Na próxima quinta, haverá outra eleição rumorosa na Academia para ocupar a vaga deixada por Cleonice Berardinelli. Concorrem o quadrinista Mauricio de Sousa, o filólogo Ricardo Cavaliere e o jornalista James Akel.

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