A bancada evangélica está enfrentando um provável racha interno. Tudo por conta de que o deputado Silas Câmara (Republicanos-AM) assumirá a presidência na volta do recesso parlamentar. A troca de comando com o atual líder, Eli Borges (PL-TO), tem despertado na bancada receio de que a futura gestão será muito próxima ao governo Lula (PT) para a fúria de alguns membros da frente bolsonarista.
O racha interno surgiu após um assessor do bloco enviar mensagem a jornalistas dizendo que os parlamentares evangélicos oficializaram um acordo para Borges e Câmara se revezarem no comando até o fim de 2024, alternando seis meses de mandato para cada um.
A bancada não se sente confortável com a nova presidência do deputado Silas Câmara que, segundo fontes, está acenando ao governo do presidente Lula. Os dois deputados travaram em fevereiro uma disputa acalorada pelo posto, com acusações de fraude e ameaças de judicialização. Diante da posição dos dois deputados, a caminho apontado para pacificar a bancada foi selar o arranjo de que Borges presidiria a bancada no primeiro semestre de 2023 e Câmara no segundo, repetindo o acerto no ano seguinte.
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