Convite ao Pensar: Contagem regressiva para as eleições 2024, entenda o cenário POLÍTICO em Itarantim
Entramos em contagem regressiva para as eleições 2024. Falta menos de um ano para que milhões de eleitores compareçam às urnas para eleger candidatos(as) aos cargos de prefeito(a), vice-prefeito(a) e vereador(a) nos mais de 5,5 mil municípios do país. Em Itarantim temos uma conjuntura política complexa, fruto de muitos líderes e grupos políticos.
Pode-se afirmar, analisando toda essa conjuntura, que as eleições em 2024 passarão por três grandes questões: 1ª. O prefeito Fábio Gusmão conquistará ou não a reeleição? 2ª. As oposições vão se unir ou continuarão fragmentadas? 3ª. A ala bolsonarista e antipetista permanecerá ou não na base do prefeito? Todas as outras questões secundárias vão girar em torno dessas três questões principais. Portanto, é importante entendê-las bem para se posicionar e acertar politicamente.
1ª. A gestão de Fábio Gusmão chega bem avaliada para reeleição, inclusive vozes nas oposições reconhecem que o governo avançou na segurança pública, na saúde, na cultura e na não demissão de funcionários (comum em gestões passadas), entre outros. A boa avaliação também é fruto das obras tocadas no município: A pavimentação asfáltica (a mais importante politicamente), a construção do colégio estadual de tempo integral, a delegacia da polícia civil, a reforma do mercado, a praça municipal no Cajazeiras. Também pesa a favor do executivo, o fato de contar com representações políticas nas esferas federal e estadual (senador, deputado federal, estadual e governador) que serão os fiadores diretos da reeleição de Gusmão. Mas, o que pesa mesmo a favor da reeleição do prefeito é a fragmentação política nas oposições. Próximo ponto a ser entendido.
2ª. As oposições vão se unir ou continuarão fragmentadas? Essa questão é fundamental para o campo oposicionista determinar o seu lugar político em 2024. Partindo desta pergunta, é possível afirmar que o maior desafio nas oposições, hoje, é a sua própria fragmentação política. Se as oposições não realizarem o dever de casa, passarão a campanha brigando entre si. Com isso, não só perderão as eleições, mas ficarão mais tempo longe do poder. A falta de diálogo e união nas oposições podem influenciar, inclusive, no desânimo da militância que poderá abandoná-las. Mais, a fragmentação nas oposições não só facilitará a reeleição do prefeito, mas impedirá o surgimento de um líder capaz de unir as oposições e polarizar com Gusmão.
3ª. A ala bolsonarista e antipetista permanecerá ou não no governo? Essa é outra questão que pode influenciar e muito nas eleições 2024. Nas eleições de 2022, esse grupo apoiou Bolsonaro e os seus candidatos, principalmente o deputado estadual Raimundinho da Jr (PL). Por conta disso, alguns acreditam que essa ala vai seguir carreira solo, ou seja, lançará seu próprio candidato a prefeito para se distanciar, não de Fábio Gusmão, mas da influência petista no governo. Outros acreditam que esse grupo permanecerá na base governista, ou seja, vendem a ideia de que a divergência na disputa nacional/estadual não afetará na municipal. E têm os que acreditam que haverá um racha, ou seja, uma parte do grupo seguirá apoiando o prefeito e um grupo menor migrará para as oposições.
Seja qual for a decisão, a verdade é que essa terceira questão tem o poder de trazer algumas consequências** (positivas ou negativas) tanto para o próprio grupo quanto para o governo e as oposições.
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** As consequências serão apresentadas futuramente em artigo.
*É Bacharel Licenciado em Filosofia pela PUC-Minas; Filosofia da Educação pelo ISTA; Cursou dois anos de Teologia; Especialização em Terapia Cognitivo Comportamental e Lideranças para a Era Digital - Autor do livro 'O Camponês e o Naturalista' lançado pela a Amazon e a Uiclap.
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