O Senado parece ter vencido a queda de braço com a Câmara dos Deputados. Nas últimas semanas, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), têm mantido posições opostas em relação à minirreforma eleitoral e à chamada "PEC da Anistia".
O último texto prevê perdão de multas a partidos por falhas na prestação de contas, além de livrá-los de responsabilidade pelo não cumprimento das cotas de gênero e raça. Mas a comissão especial Câmara adiou a análise do documento por falta de acordo com o Senado em três ocasiões.
Quanto à minirreforma, ela foi aprovada às pressas pela Câmara no início de setembro. Com isso, o prazo para aprovação no Senado ficou muito curto. Para ter validade nas próximas eleições municipais, as duas propostas que compõem a minirreforma precisariam ser aprovadas no Congresso Nacional e, na sequência, sancionadas pelo presidente Lula até esta sexta-feira (6).
De acordo com informações do site Congresso Em Foco, assim que o texto da minirreforma foi aprovado pelos deputados, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avisou que os senadores não apreciariam a matéria às pressas.
Na reunião de líderes da quinta-feira passada, ficou patente o desinteresse das lideranças partidárias em torno do assunto, a despeito da pressão de deputados e dos presidentes dos partidos, segundo o site.
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