Na tarde da segunda-feira (12), véspera da inauguração do Hospital Municipal de Itapetinga, prevista para o dia (13), a cidade vivenciou um show de bizarrice proporcionado pela gestão do prefeito Rodrigo Hagge (MDB) que vetou entrega de hospital por não haver show com o padre Fábio de Melo.
O prefeito de Itapetinga que havia anunciado a inauguração do primeiro Hospital Municipal da cidade, decidiu suspender a entrega da unidade de saúde após ser avisado pelo Ministério Público que existe uma lei de 30 de setembro de 1997, que proíbe 3 meses que antecede a eleição a realização de inaugurações com shows artísticos pagos com recursos públicos. Essa lei está em vigor a 17 anos, ou, quase cinco eleições.
Itapetinga deve ficar sem a unidade hospitalar que custou quase R$ 15 milhões na reforma total e mais R$ 17 milhões para ser administrada por uma gestora hospitalar privada, e por conta de não haver show de inauguração com Padre Fábio de Melo que custou aos cofres da Prefeitura de Itapetinga R$ 280 mil reais.
A vedação da entrega do hospital, segundo o próprio prefeito Rodrigo Hagge nas redes sociais, foi por ter sido avisado que não poderia realizar o show em período de eleição, e se insistisse com o showmício inaugural poderia arcar com uma multa de R$ 100 mil. Por esse motivo, é que o gestor da cidade decidiu só entregar o hospital municipal Virginia Hagge em outra oportunidade sem definir data, mesmo com tudo pronto.
Mesmo com a lei que proíbe showmício inaugural o prefeito insinuou em vídeo, postado nas redes sociais, que a culpa da não realização do show e da entrega do hospital seria da oposição. Essa fala do prefeito, levou eleitores dos Hagge a espalhar que a responsabilidade, pela não vinda do padre Fábio de Melo e do povo ter ficado sem o hospital, seria da opositora e candidata a prefeita Cida Moura (PSD). Acusando-a de ter denunciado ao Ministério Público o show inaugural, com eles cientes que existe lei que proíbe SHOWMÍCIO INAUGURAL.
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