Cenário eleitoral de Itabuna tem palanque inusitado e ferida aberta para 2026

Itabuna, que não costuma reeleger seus prefeitos, está diante de uma disputa embaralhada entre cinco candidatos: Augusto Castro (PSD), Fabrício Pancadinha (Solidariedade), Chico França (PL), Isaac Nery (PDT) e Professora Cleonice Monteiro (Rede).

Líder nas pesquisas, o prefeito Augusto Castro tenta quebrar o tabu histórico para conseguir o feito inédito do segundo mandato seguido. Tem a seu favor o poder da caneta e a aliança com o Partido dos Trabalhadores e com o governador Jerônimo Rodrigues (PT), que só foi conquistada depois de um processo traumático que terminou por abortar a candidatura do ex-prefeito Geraldo Simões – quadro histórico do PT na cidade.

Apesar do apoio oficial do governador, o PT não embarcou totalmente na campanha de Castro. A avaliação entre integrantes da sigla é que o prefeito não trabalhou o quanto poderia para ajudar Jerônimo no primeiro turno de 2022, daí o apoio com ressalvas ao candidato do PSD.

Até 2026 muita coisa pode acontecer, há um ponto de interrogação se Castro manterá fidelidade ao chefe estadual, caso vença a eleição. Se perder, segundo um importante analista político, no dia seguinte ele está na oposição.

Há também incerteza sobre como Geraldo Simões se posicionará na próxima eleição estadual, já que não teve agora o apoio que esperava do governador Jerônimo Rodrigues.

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