Adolfo reconheceu o esforço do ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino, que já suspendeu o envio de emendas e vem cobrando transparência nesse processo. Mas apontou que, diante da configuração do Congresso, esse é um processo que vem gerando tensionamento, inclusive com pedido de impeachment contra o ministro. “Não porque o ministro está errado, mas porque está contrariando interesses de muitos lá dentro”, comentou.
Adolfo ainda afirmou que, diante desse jogo de emendas e da sensação de que não existe Justiça, dificilmente algum candidato conseguirá derrotar um prefeito que tenta reeleição.
Ele, inclusive, já se reuniu para tratar a conduta de gestores municipais com o procurador-geral de Justiça da Bahia, Pedro Maia, e a presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, mas criticou a demora do rito do judiciário, o que, segundo ele, faz com que muitos acreditem que não há Justiça. Sem mencionar o nome do município, Adolfo citou como exemplo um prefeito baiano e 11 pessoas de sua equipe, incluindo secretários, que chegaram a ser presos por seis meses, após uma investigação do Ministério Público. Na eleição seguinte, o gestor foi reeleito com o triplo de votos.
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