O governo brasileiro propôs a regulamentação da Inteligência Artificial (IA) para que ela seja usada pelos países do Brics como ferramenta no combate à desigualdade.
Negociador-chefe do Brasil no bloco econômico, o embaixador Mauricio Lyrio afirmou ser “necessário que os países dos BRICS se coordenem em relação à IA para que possam não apenas contribuir para a IA no cenário global, mas também fazer com que os debates internacionais sobre IA coloquem no centro da agenda a superação de problemas sociais e econômicos, para que a IA seja uma forma de reduzir a desigualdade e a pobreza”.
Em janeiro, uma pesquisa feita pela Ipsos e o Google com 21 mil pessoas em 21 países apontou o Brasil acima da média global no uso de inteligência artificial (IA), com 54% da população confirmando o uso de IA generativa - a média internacional foi de 48%. A IA generativa é a que cria conteúdos como imagens, músicas e textos. O estudo tem como título “Nossa Vida com IA: Da inovação à aplicação”.
No Brasil, o tema da IA deve ser debatido em outubro, quando o Rio de Janeiro sedia a cúpula de chefes de Estado e de governo do Brics. Existem mais de 100 reuniões previstas para acontecer entre fevereiro e julho deste ano, em Brasília (DF).
O Brics é formado por 11 países atualmente - Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos, Irã e Indonésia.
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