Justiça ignora cota racial e manda UFBA nomear professora branca no lugar de negra


O juiz Cristiano Miranda de Santana, da 10ª Vara Federal Cível da Bahia, vetou o ingresso de uma professora classificada por cotas raciais e obrigou a Universidade Federal da Bahia (UFBA) a contratar uma profissional branca. A decisão é de dezembro passado, mas só foi divulgada neste domingo (6).

Segundo informações divulgadas, apenas uma vaga foi ofertada no edital de 2024 para o cargo de professor substituto de canto lírico na universidade e, pelo critério racial, Irma Ferreira foi classificada para a vaga.

Juliana é cantora, dubladora e doutora em pedagogia vocal. Irma, também cantora, é doutoranda em educação musical. As duas foram as únicas a se inscreverem para a vaga da universidade.

Diante da decisão do juiz, a UFBA recorreu e o caso está com a desembargadora federal Rosana Noya Alves Weibel Kaufmann, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). A universidade afirmou que “discorda veementemente da decisão” e considera que ela tem um entendimento “equivocado” por se opor a recomendações do Ministério Público Federal (MPF).

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