Aprovação do governo Lula sobe e tem seu melhor momento em 2025, indica Quaest

A pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (8) aponta que a aprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem o seu melhor momento em 2025. O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, revela que 48% dos entrevistados aprovam a atual gestão. O resultado atual representa o melhor desempenho de Lula em 2025.

Recorte por gênero, idade e escolaridade

Entre as mulheres, a aprovação cresceu e voltou a superar a desaprovação: 52% contra 45%. No segmento masculino, a reprovação permanece maior. Na faixa etária de 35 a 59 anos 51% aprovam o governo. Entre os eleitores com 60 anos ou mais, 50%.

O nível de escolaridade também revelou diferenças: entre aqueles que têm até o ensino fundamental, a aprovação saltou para 59%. Já nos grupos com ensino médio e superior completo, as variações ficaram dentro da margem de erro.

Renda e religião

O levantamento mostra ainda mudança entre os brasileiros de renda mais alta (acima de cinco salários mínimos). Esse grupo, que vinha demonstrando maior rejeição, agora apresenta empate técnico: 52% desaprovam e 45% aprovam.

Entre os católicos, o cenário também mudou: 54% aprovam o governo e 44% desaprovam. No segmento evangélico, no entanto, a rejeição permanece mais elevada, com 63% contra 34% de aprovação.

Impacto do Bolsa Família

Os beneficiários do Bolsa Família seguem como a base mais fiel ao governo: 67% aprovam a gestão, contra 31% que desaprovam. Este é o melhor resultado entre os participantes do programa social em 2025. Já entre os que não recebem o benefício, a desaprovação continua predominando (53% contra 44%).

Relações internacionais e economia

Para 49% dos entrevistados, o presidente saiu fortalecido após seu encontro com Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, na Assembleia Geral da ONU. No campo econômico, a maioria expressou apoio à proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil — 79% dos entrevistados disseram ser favoráveis à medida. Além disso, diminuiu a parcela dos que consideram que a economia piorou no último ano.

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