O deputado federal baiano José Carlos Aleluia (DEM) foi citado no relatório da Polícia Federal que indiciou nesta sexta-feira (27) o diretor Raggi Badra Neto e a secretária Darcy Flores da construtora Camargo Corrêa. Eles foram presos durante a Operação Castelo de Areia e são apontados nas investigações pelos crimes de câmbio ilegal, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. A empresa é acusada ainda de crime eleitoral, devido às conversas interceptadas por meio de escutas telefônicas e que envolveriam o democrata. Em uma das ligações o dirigente da empreiteira Pietro Bianchi pergunta ao também diretor Fernando Dias Gomes: “O que o Luiz está querendo aí?” e tem como resposta: “É do José Carlos Aleluia, saber se foi pago alguma coisa no passado.” O primeiro questiona se o depósito não ocorreu e recebe a informação de que o dado será verificado.“ O relatório da PF sentencia que “fica claro que a Camargo Corrêa faz doações a partidos políticos e a políticos de forma irregular, o que é crime”. O parlamentar baiano nega as acusações e afirma que elas são “uma tentativa de calar a voz da oposição”. Segundo Aleluia, o DEM só recebe doações legais.
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