Um dos prédios onde funciona a Aanor, gerida por membros do PT, é sede do Centro Comunitário Monteiro Lobato e foi construída com recursos da Petrobras. O edifício, no Lobato, foi inaugurado em março de 2005.
O prédio abriga a ONG desde que foi construído. O principal projeto é o Buscando a Cidadania que desde 2005 consumiu cerca de R$ 1,2 milhão dos cofres públicos. O objetivo, segundo a Petrobras, é qualificar jovens e adultos do bairro através de cursos profissionalizantes.
Atualmente a sede abriga 18 funcionários remunerados e atende 630 pessoas. Em 2008, a ONG recebeu um aporte de R$ 341 mil da Petrobras.No entanto, moradores denunciam que no ano passado não houve cursos para a comunidade.
“Foram mais de seis meses sem nada. Eu até pensei que eles iam fechar”, confirma Aloísia Brito, que vive na casa ao lado da sede da Annor. O professor Adilson Cruz vai além, e estima que o período sem atividades foi de um ano e que só os funcionários administrativos trabalharam normalmente.
Os moradores reclamam da falta de transparência da Associação: “Estamos muito chateados pela postura deles junto à comunidade. Muitos funcionários tratam mal os moradores, menosprezam mesmo”, revela o mestre de capoeira e ex-funcionário da Aanor José da Cunha.
A situação motivou os moradores a elaborarem um abaixo-assinado encaminhado à Rosemberg Pinto, na época diretor de comunicação institucional da Petrobras, que não teve resposta.
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