'NASCE O PSD', DIZ KASSAB NA BAHIA

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                                                                               Foto: Bahia Notícias

WAGNER, OTTO E KASSAB BRINDAM PELO PSD

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“Nasce, aqui na Bahia, o PSD. Um partido do povo, para o povo”. Com essas palavras, o prefeito paulistano, Gilberto Kassab, lançou oficialmente o Partido Social Democrático (PSD) no final da manhã deste domingo (20), em Salvador. O idealizador do novo partido agradeceu o apoio de todos os vereadores, deputados e prefeitos que assinaram o manifesto em prol da nova legenda e elogiou o “espírito democrático” do governador Jaques Wagner. Em declaração ao BN, Kassab garantiu que o partido veio para ficar e vai disputar as eleições municipais de 2012. Mandou, ainda, um recado para os colegas que têm medo de deixar seus atuais partidos e ficarem de fora do próximo pleito: “Não há riscos, estamos nos organizando para conseguir as assinaturas necessárias e consolidar juridicamente o partido”, garantiu. Nesta segunda-feira (21), o ato político de apoio ao PSD acontece em São Paulo e deve se repetir nos próximos meses em mais sete estados: Amazonas, Acre, Alagoas, Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

(Patrícia Conceição)

A inseminação do novo partido foi feita em São Paulo, mas o nascimento aconteceu na Bahia. E se ainda não há registro em cartório (são necessárias 500 mil assinaturas para que a legenda possa disputar cargos eletivos), o novo rebento da política brasileira já tem nome e sobrenome: Partido Social Democrático, ou PSD, para os íntimos. Após o ato de lançamento oficial da nova sigla, que contou com a presença de prefeitos, vereadores, deputados, entre outros, na manhã deste domingo (20), foi feito um brinde. O governador Jaques Wagner (PT), ao lado do seu vice, Otto Alencar (quase ex-PP), confraternizaram com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (quase ex-DEM), a gênese da legenda, que quase foi batizada PDB. Quem mais perde com a nova agremiação política é o DEM, que deve acompanhar a debandada de importantes quadros nos parlamentos estadual e federal, bem como diversas prefeituras Bahia e Brasil afora. Um sinal dos tempos democratas pode ser observado em Salvador, onde o partido deve ficar sem nenhum representante na Câmara de Vereadores.

(Ricardo Luzbel / João Gabriel Galdea/BN)