de LÁ pra CÁ

Pausa democrática:
um bom argumento cínico para o favorecimento de Aécio Neves e Rocha Loures

Se nos apresenta o Supremo Tribunal Federal como uma instituição de homens especiais e intocáveis. Mas, pouco conhecemos de seu funcionamento. No parágrafo seguinte, entre aspas, está a continuação do texto do Ministro Marco Aurélio Mello, que mais nos parece uma bajulação, ou uma “bondade” de Vossa Excelência ao senador mineiro Aécio Neves, do PSDB.

É brasileiro nato, chefe de família, com carreira política elogiável – deputado federal por quatro vezes, ex-presidente da Câmara dos Deputados, governador de Minas Gerais em dois mandatos consecutivos, o segundo colocado nas eleições à Presidência da República de 2014 – ditas fraudadas –, com 34.897.211 votos em primeiro turno e 51.041.155 no segundo, e hoje continua sendo, em que pese a liminar implementada, senador da República, encontrando-se licenciado da Presidência de um dos maiores partidos, o Partido da Social Democracia Brasileira”.

O chefe de família, com carreira política elogiável o qual fala o ministro, teve uma conversa gravada pele o empresário Joesley Batista, na qual pediu 2 milhões de reais e negociou medidas e cargos no governo federal. E Imagens registraram seu primo, Frederico Pacheco de Medeiros, recebendo malas de dinheiro numa pizzaria em São Paulo Portanto, deve parecer ao ministro uma carreira política elogiável!  

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Enquanto a “Corte Inquisitiva de Curitiba” massacra o PT e Lula, a Corte Superior de Brasília solta o homem da mala de Temer, e mima Aécio Neves sem nenhum constrangimento. Realmente, tudo leva a crer que o STF não disfarça suas preferências. Preferências e seletividades que lançam desconfiança sobre a imparcialidade da justiça e abate a segurança jurídica.

O que será de nós?
Digo, nós que pouco ou nada conhecemos dos salões nobres por onde desfilam pessoas graves, togadas e intocáveis. Com tais atos que assistimos, a Suprema Corte não poderá nos negar sua participação no golpe parlamentar contra a Presidenta Dilma Rousseff. Nunca explicaram que expulsaram Dilma por alocar verbas federais para garantir programas sociais para quem mais precisava. Sim! Uma manobra fiscal, porém, cujo único beneficiário era aquele coitado que recebe o Bolsa Família. Isso foi o bastante para derrubá-la. Pois, a história se encarregará de clarear esse trágico período de pausa democrática...

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Por fim, num País onde um ato normal de direito e cidadania se torna um prodígio digno de publicitação elogiosa e um tanto esnobe, até imbecilizado, pobre daqueles, como eu (talvez como nós), que o Ministro Marco Aurélio Mello considera ignorante(s).

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EM TEMPO: Geddel Vieira Lima foi preso nesta segunda-feira (3), pela Polícia Federal. A prisão ocorreu no bojo da Operação Cui Bono. A decisão partiu do juiz Vallisney de Souza, titular da 10ª Vara Federal de Brasília. Agora o STF...

Comentários

  1. Ignorante,parcial,Lunático...Lula também precisa ser preso e você apaixonado não comenta nada!

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  2. Não seriam, esses, os mesmos "argumentos cínicos" que favoreceram Guido Mantega, Paulo Bernardo, Gleise Hoffman, José Dirceu, Vaccari Neto e o poderoso chefão da quadrilha, o Capo Dom Lula da Silva? Ah, mas esses que citei são petralhas, e petralha não rouba, expropria. Petralha não é bandido, é guerreiro. Petralha não é condenado por corrupção, é perseguido político. Cara, se toca, sua gente formou a maior quadrilha corrupta que deu o maior golpe do mundo. Acorda, mané meia égua.Essa paixão doentia que vocês têm por Lula é algo suspeito, transcende à relação política e paira sobre uma relação carnal.

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  3. Sou do tipo que defende que quem deve tem que pagar. Na minha concepção não existe maior ou menor quadrilha, mas QUADRILHA. Quem deve deve, quem roubou os cofres públicos tem que pagar. Só espero que esse elementozinho do mal pare de puxar o saco dos petralhas, como espero que os cozinhas parem de puxar o saco de Aécio cheira, cheira. Acho estranho uma coisa: enquanto o PF tá prendendo todo mundo (políticos) no Rio de Janeiro não tem o mesmo empenho em prender os de São Paulo. Estranho, né?

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