Movimentos de esquerda marcam atos pró-impeachment de Bolsonaro em Salvador



Partidos e coletivos de esquerda realizaram uma plenária nesta quarta-feira, 27, com o objetivo de realizar atos em Salvador defendendo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Organizada em parceria com entidades, frentes e movimentos populares, a plenária, intitulada  ‘Fora Bolsonaro de Salvador’, definiu a realização de protestos pró-impeachment  para fevereiro na capital baiana. 

O encontro contou com a participação de 321 pessoas, representando 68 entidades, que aprovaram um calendário de atos e atividades pró-impeachment com culminância na carreata marcada para o dia 21 de fevereiro.


Baseada em três pontos principais, vacina pelo SUS, emprego e renda emergencial e o impeachment de Bolsonaro, a plenária definiu medidas organizativas. Entre elas, a consolidação da campanha “Fora Bolsonaro”; a formação de comitês populares de saúde; e a conscientização popular sobre os temas da campanha. A ação tem como objetivo de "defender os direitos humanos, a luta ambiental, pelos direitos indígenas, combater ao racismo e ao machismo e à LGBTfobia.


A mobilização local faz parte de ações nacionais contra o Governo Bolsonaro, que defendem que o presidente cometeu crime de responsabilidade na condução da crise sanitária oriunda da pandemia da Covid-19.


O presidente do PT de Salvador, um dos responsáveis pela organização dos atos, destacou a importância da mobilização. “Está cada dia mais insustentável a permanência de Bolsonaro na Presidência da República. Além do descaso com a saúde, o boicote à vacina, a crise econômica, falta de empregos e retrocesso nos direitos garantidos, O Governo Bolsonaro gasta mais de um bilhão em chiclete, leite condensado, achocolatado, pizza e não quer pagar R$ 600,00 do auxílio emergencial. É absurdo. Impeachment e o fim de todo esse governo, já”, declarou.

Para Ângela Guimarães, presidente nacional da UNEGRO e da Frente Brasil Popular, “o Governo Bolsonaro está imerso em corrupção e é o pior governo do mundo no enfrentamento à pandemia e não tem condições de continuar à frente da nação”.


Além dos dirigentes do PSOL, PCdoB, PSB, PCO e PT, participaram da plenária as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, e diversas entidades, representando movimentos de mulheres, quilombolas, juventudes, movimentos negros, LGBTQIA+, centrais sindicais, ambientalistas, seguimentos religiosos, lideranças comunitárias e movimentos populares. 


Fonte: A Tarde 

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