Atendendo ao convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, praticamente todos os governadores de Estado – a exceção ficou com São Paulo, que enviou o vice -, marcaram presença no Planalto, para discutir uma questão que tem afligido e assustado todo o país: os ataques às escolas.
O presidente Lula afirmou logo de início: "Estamos diante de um fato novo. Invadiram um espaço que sempre, para nós, é sinônimo de segurança. Isso ruiu".
Também os chefes de poderes, como a ministra Rosa Weber do Supremo Tribunal Federal (STF), não se furtaram ao debate, bem como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Weber se colocou a disposição para ajudar, disponibilizando a estrutura do Conselho Nacional de Justiça.
Vários ministros
afeitos ao tema deram as suas contribuições. Desde o ministro Rui Costa, da
Casa Civil, passando pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o da Justiça,
Flávio Dino, que tem desde o primeiro momento, buscado soluções e verbas para
que os estados façam frente à ameaça ao terror.
Para Flávio Dino disse que 225 pessoas já foram presas ou apreendidas e 756 perfis já foram removidas das redes sociais por promoverem o ódio. Ele citou que 1.224 casos estão sob investigações referentes a ameaças de ataques e 7.773 denúncias.
Presente ao evento, o ministro Alexandre de Moraes atribuiu ao atual cenário ao discurso de ódio nas redes sociais, que ganham “em cima da violência e do discurso de ódio”. E pediu maior transparência nos algoritmos.
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