Os trabalhos, na Câmara Municipal de Itarantim, retornam hoje, terça-feira (01/08). As sessões ordinárias serão retomadas, com o fim do recesso, e a expectativa é de um semestre bem mais movimentado. Algumas questões continuam gritando por mais entendimento para o desenrolar político no grupo governista e oposicionista.
A primeira questão que desperta interesse na política local, é sobre o
papel político do vereador Diu Serrador, depois de votar favorável ao projeto da Emenda Impositiva. O vereador continuará na base governista, seguirá independente ou passará
a exercer o mandato como oposição? Outra questão a saber, é se o vereador sofrerá alguma "punição" por ter votado contra o governo, uma vez que alguns
eleitores da situação continuam pressionando nos bastidores contra o edil.
E sobre a ausência do vereador Naninho nas duas últimas sessões,
as mais tensas deste pleito. Enquanto alguns vereadores viram a Casa Legislativa se
transformar em “cova dos leões” com gritos e insultos, Naninho simplesmente
não compareceu. Para alguns, a ausência do edil também influenciou no
placar final. E, talvez, o vereador sinta a necessidade de se justificar ou
esclarecer perante a comunidade as ausências e, assim, corrigir alguma injustiça
no ‘julgamento político’ que alguns têm feito.
Outra questão, talvez a mais importante, a dizer, é
que os vereadores de oposição voltam mais tranquilos e com a sensação de dever
cumprido, depois de terem suas emendas garantidas para 2024, pelo menos até
aqui. Já os vereadores da base do governo voltam ‘pressionados’, por terem
vivido um semestre difícil e atípico. A derrota da emenda impositiva não fez nada
bem aos vereadores da base. E o que chamou a atenção de alguns, nos mais atentos, é o nível
de rivalidade e descompasso entre alguns vereadores governistas. A falta de
sintonia ficou mais visível na última sessão, quando apenas dois vereadores
abandonaram a sessão e outros “dois ou três” não os seguiram.
O semestre passado foi muito bom para alguns vereadores e terrível para outros. Para quem acredita que o pior ou o melhor já aconteceu, pode se enganar e muito. Afinal, o semestre que se inicia e o próximo/2024 têm tudo para serem os mais tensos, tanto para a base governista quanto para a oposicionista.
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